quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O MAR QUE BATE AO DE LEVE NESTE BARCO JÁ ESTÁ GASTO

O Mar que bate ao de leve neste barco já está gasto, meu amor.
Já to tinha dito, mas nunca tomaste conta, pensavas que era eu a sonhar gaivotas, e mirar sereias.
O mar, que de  aquí se avista meu amor, já perdeu a cor, o brilho das marés resplandecentes, já se foi!
Pensavas que era delírio meu, ou sonho, situação febril ou aquela mania de amar demais, tanto gente como bichos, enfim o mundo inteiro...
Adeus, meu amor! Vou sonhar para onde o espaço seja infinito e o amor imperioso e obrigatório!

3 comentários:

  1. devo estar muito sensível esta noite....mas este texto despedaçou-me, de tão cruel, mas tão belo.

    Luís Galego
    infinito-pessoal

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  2. Não sei se gostei mais do poema ou do quadro, mas uma coisa é certa: a conjugação dos dois agrada-me!

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  3. Leitura e imagem que sublimam os sentidos e instigam a mente...
    Muito bonito este teu quadro.
    JÁ a poesia despedaça-me o coração.

    Tem um ano Feliz.

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