A metade de mim que te pertence
Aquela que arranquei com os meus dentes
como animal ferido em busca da cura
pro sofrimento.
Essa metade de mim, jaz sózinha,
abandonada sem saber o que fazer,
do amor que brota,
jorra, do seu peito, em ferida aberta.
Ai metade renegada,
deixada pra depois,
soluços de sangue que afloram os meus lábios.
Como pode esta metade triste ficar contente,
se o Amor adiado é tão urgente!
fez-me lembrar António Rama Rosa...não podemos adiar o coração ... belo poema...
ResponderEliminarAmei. O poema e a tela.
ResponderEliminarGostei do poema e acho que o quadro o ilustra muito bem. Ou será o inverso?!!!
ResponderEliminarBelo Poema e obrigada pela visita !
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